fbpx
Respirador Bucal

Prevenção e Tratamento

Prevenção é a conduta terapêutica, antes ou durante a enfermidade, para impedir que ela se instale e/ou progrida a fim de alcançar a cura parcial ou total.

Objetivo: Impedir a instalação da respiração bucal e corrigir suas seqüelas.

Fatores educacionais:

Orientar sobre a importância e estimular:

  • Respiração nasal
  • Amamentação natural
  • Mastigação efetiva (alimentos duros e secos)


Orientar sobre a os efeitos nocivos e eliminar:

  • Hábitos bucais

Percebendo pequenos desvios:

Encaminhar ao otorrinolaringologista ou alergista para:

  • Tratar possíveis alergias ou obstruções mecânicas à respiração nasal

O dentista irá atuar em:

  • Desgaste seletivo (pequenos desgastes no esmalte do dente)
  • Orientação mastigatória (bilateral e alimentação apropriada)
  • Pistas diretas (resinas sobre os dentes)


Desvios já instalados:

Encaminhar ao otorrinolaringologista ou alergista para:

  • Tratar possíveis alergias ou obstruções mecânicas à respiração nasal


No consultório odontológico:

  • Uso de aparelho para correção da forma das arcadas dentárias


Caso haja correção da forma das arcadas dentárias sem o devido restabelecimento do padrão correto de respiração nasal, haverá recidiva do tratamento. Nesse momento, é importante:

  • Encaminhar ao fonoaudiólogo para reeducação muscular e respiratória.

 

 

Iimportância e indicação da cirurgia de Amigdalectomia

 

Todo e qualquer tratamento de doenças se dá de acordo à gravidade das mesmas.

Seguindo os princípios da homeopatia, o doente adoece antes mesmo de a doença aparecer no corpo físico. Assim, a promoção da sáude se dá quando valorizamos e estimulamos aspectos fundamentais de qualidade de vida: alimentação saudável, sono reparador, lazer e afeto.

Então, a resposta do sistema imunológico será adequada frente a todo tipo de agressão normal que enfrentamos, seja ela de caráter emocional, físico ou químico. O desequilíbrio do sistema como resposta será passageiro, retornando ao seu estado de normalidade.

Em casos onde o sistema imunológico não consegue uma resposta tão equilibrada, o corpo adoece e precisamos usar de recursos medicamentosos. Desde a medicina homeopática à alopática, há inúmeras possibilidades complementares para a recuperação desse equilíbrio. O corpo pede repouso, o sistema imunológico é estimulado e após um período médio de 10 dias, o corpo se restabelece.

Mas, há casos em que a doença instalada está tão crônica que já não há condições básicas de qualidade de vida. Esse é o caso do respirador bucal crônico. É impossível ter qualidade do sono – que é um dos aspectos fundamentais de equilíbrio do sistema.

A hipertrofia das adenoides, assim como das amigdalas palatinas, é muito comum na infância. As adenoides já existem desde a idade lactente, atingindo seu maior volume no decorrer da primeira infância e sofrendo involução fisiológica durante e após a puberdade.

Os sintomas de hipertrofia de adenoides são de ordem de obstrução nasal, o que determina respiração bucal de suplência, presença e estagnação de exsudatos catarrais ou purulentos nas fossas nasais, e tendência a surtos de otites médias aguda de repetição, otite média crônica do tipo secretor, e sinusopatias. A criança dorme de boca aberta, ronca, baba no travesseiro, tem sono agitado. Há facilidade para surtos de resfriados, tosse espasmódicas, rouquidão e até laringite estridulosa, além da voz anasalada.

Com o passar do tempo, a obstrução nasal dá origem a deformação dos traços fisionômicos –  facies adenoideana – boca entreaberta, lábio superior elevado, fisionomia inexpressiva e tendência a babar. O palato (céu da boca) torna-se elevado e, com frequência há prognatismo da arcada superior. O atraso mental e os diversos distúrbios no desenvolvimento esquelético, principalmente tórax, são frequentemente associados.

As otites de repetição podem ser comuns e acarretam comprometimento auditivo em crianças que estão justamente na idade de aquisição de linguagem e escrita.

A amigdalite crônica é o processo inflamatório crônico das amígdalas palatinas, caracterizado por crises inflamatórias agudas de repetição (mais de quatro por ano), acompanhada de febre, placa purulenta, linfadenopatias, inapetência e perda de peso.

Em casos extremos é indicada a cirurgia como tratamento da doença. Isso porque os órgãos deixaram de desempenhar a capacidade imunitária, passando a ser foco de infecção e agredindo o organismo através do impeditivo às funções normais.

 

As indicações para a amigdalectomia passam por linhas básicas que nos orientam:

Indicação Absoluta para a cirurgia:

  • formação de cor pulmonale – por obstrução crônica das vias aéreas (hipertrofia acentuada das amígdalas e adenoides), com aumento de CO2 e redução de PCO2
  • hipertrofia de amígdalas e/ou adenoides associada a quadros de apnéia noturna
  • hipertrofia de amigdalas palatinas, a ponto de causar disfagia, com consequente perda de peso e mau desenvolvimento geral


Indicação Relativa para a cirurgia:

  • episódios recorrentes de amigdalites verificados pelo médico (mais de quatro por ano), afastado previamente imunodeficiência
  • hiperplasia amigdaliana permanente, determinando obstrução das vias aéreas superiores
  • história de febre reumática com dano cardíaco associado à amigdalite crônica recorrente, com controle antibiótico ineficiente


Para indicação de adenoidectomia devemos observar:

  • adenoidites crônica ou hipertrofia de adenoide associada a surtos de otites médias agudas recidivantes ou otites médias crônicas secretoras
  • adenoidite crônica associada à otite média crônica supurativa, rinofaringite ou sinusite de repetição
  • hipertrofia adenoideana causadora de obstrução da via aérea ao nível da rinofaringe

Retirada de Amígdalas e Adenóide

Retirada de Amígdalas e Adenóide

(colaboração de Dr. Fernando Lerro – otorrinolaringologista)

Dra. Naia Tonhá de Almeida

CROSP 47750

  • Formada em Odontologia pela UNISA – 1991  http://bit.ly/1pXVjrv
  • Pós-graduada em Odontopediatria  http://bit.ly/1Sw39zG
  • Especialista em Ortopedia Funcional do Maxilares pelo CFO  http://bit.ly/1VnSjAN
  • Mestrado em Homeopatia pela FACIS – IBEHE  http://bit.ly/1Ryf6se
  • Integra a equipe de atendimento especializada ao Respirador Bucal da Dra. Gabriela Dorothy de Carvalho.
  • Membro da ABPPRNO (Associação Brasileira Pedro Planas Reabilitação Neuro Oclusal)  http://bit.ly/1Y9kGlh
  • Membro do NEOM-RB (Núcleo de Estudos de Ortopedia dos Maxilares e Respirador Bucal)  http://bit.ly/25FbHxY
  • Ex-Professora do curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares – ADOCI –
    Guarulhos  http://bit.ly/1RHcNjh
  • Professora do curso SOS Respirador Bucal – NEOM-RB Pesquisa Educação e Atendimento em Odontologia  http://bit.ly/25FbHxY
  • Pós graduada em Atendimento Neonatal e Bebês – Suporte ao Aleitamento Materno
    Membro da Academia Brasileira de Ortopedia Funcional dos MAxilares –
    ABOFM https://www.abofm.com.br/membros.html
  • Especializanda em Sindrome de Down Trissomia 21 – CEPEC Dr. Zan Mustacchi – Faculdade Medicina ABC
  • Autora do livro infantil: Golfinho tem dor de dente? e Quem usa chupeta, tem que parar!
  • Palestrante em escolas