Para sabermos a probabilidade para apneia do sono, existem algumas regras clínicas para crianças e adultos:
No paciente infantil:
– Rinite alérgica (inchaço dos cornetos nasais e obstrução das vias aéreas).
– Hipertrofia da adenóide (crescimento da carne esponjosa na parte da trás do nariz).
– Hipertrofia das amígdalas.
No paciente adulto:
– Circunferência do pescoço.
– Índice de massa corporal (obesidade).
– História de hipertensão arterial sistêmica.
– Presença de ronco intenso e contínuo com relato de apneias noturnas.
– Hipertrofia das amígdalas e/ou das adenoides.
– Anomalias craniofaciais como, por exemplo, a retrognatia e micrognatia.
– Fator idade – homens com mais de 40 anos e mulheres após a menopausa também estão mais sujeitos a apresentarem o problema.
Em alguns casos, há necessidade de se aplicar testes diagnósticos (como questionários) que forneçam dados indicando a alta probabilidade da apneia.
É o estudo do sono de noite inteira realizado em laboratório e constitui o método diagnóstico padrão ouro para os distúrbios respiratórios do sono.
É a avaliação de vários parâmetros em relação ao sono:
Eletroencefalograma – mede a atividade cerebral e determina em quais estágios do sono o paciente se encontra.
Eletrooculograma – mede o movimento dos olhos, determina se o paciente encontra-se em sono REM.
Eletromiografia sub-mentoniana – mede a atividade muscular para determinar se o paciente apresenta bruxismo.
Esforço respiratório – cinta que envolve a região abdominal e mede a expansão diafragmática.
Fluxo aéreo nasal – mede o volume de ar inspirado.
Oximetria – mede a concentração de oxigênio no sangue.
Eletrocardiograma – observa pulsação, arritmias, sobrecargas, etc.
Eletromiografia tibial – mede o movimento das pernas e posição de dormir.
Por meio da polissonografia diagnostica-se a causa da fragmentação do sono, se ocorre pelos eventos respiratórios ou se por outras causas como os movimentos periódicos dos membros inferiores e até mesmo a insônia.
A apneia do sono é uma doença incapacitante e potencialmente fatal quando não tratada, podendo aumentar o risco de várias doenças.
No paciente adulto:
– Insuficiência cardíaca
– Arritmias
– Infarto
– Hipertensão arterial
– Derrame cerebral
– Obesidade
– Diabetes
CROSP 47750